
Círculos Concêntricos
Eu circulo por aí, pela noite,
Num círculo constante de encontros,
Encontros e desencontros sem conta...
As desilusões dos maus com a ilusão,
A vaga doce ilusão dos bons encontros
Formam o círculo eterno, indefinível,
Das minhas relações, quando circulo por aí,
Pela noite, ouvindo o compasso...
O melancólico compasso dos meus passos
Pelas calçadas húmidas, desertas, tristes...
C. Dubist, 1952
p. 20
(pseudônimo de José Maria)
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